PNL


O Soldadinno de Chumbo

Era uma vez uma colecção de soldadinhos de chumbo que pertencia a um menino. Um dos soldadinhos não tinha uma perna. Entre os muitos brinquedos do menino, havia também um bonito palácio em papel, no meio do qual estava uma bailarina que levantava elegantemente os braços. E aconteceu que o soldadinho e a bailarina se apaixonaram um pelo outro, perante o olhar invejoso de um pequenino duende...
O duende avisou-o que deveria deixar de olhar para a bailarina ou então sofria um grande castigo. O soldadinho fingia que não ouvia.
 Ao amanhecer, o soldadinho caiu do parapeito da janela e pensou que o duende o tinha empurrado ou que poderia ter sido uma corrente de ar.
Passado algum tempo passaram por ali uns rapazitos que o encontraram e resolveram pô-lo num barco de papel. Pobre soldado! Caiu num esgoto. Aí uma ratazana impediu-o de passar porque ele não tinha passaporte. O barco foi “navegando” até chegar ao mar.
No mar, o soldadinho foi engolido por um peixe. Um pescador pescou o peixe onde estava o soldadinho e foi vendido, na praça, a uma cozinheira, que quando chegou a casa, abriu o peixe e descobriu o soldadinho de chumbo. Colocou-o em cima da mesa da sala e ele reparou na bailarina e ficou muito contente. Nisto algo de estranho aconteceu, um dos rapazes atirou-o para a lareira e graças a uma corrente de ar a bailarina foi voando até à lareira.
Do soldadinho de chumbo só restou um coração de chumbo e da bailarina a lantejoula.



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